INVÓLUCRO LIBERTINO
Aonde repousas minha então deusa amada?
Diga-me se, ao acaso, é no sabor do vento,
Se é na doce eternidade cravejada
Ou no destino de apenas alguns momentos.
Diga-me, então, sem qualquer desperdício de tempo
Se é nos quilômetros de asfaltos e estradas,
No excesso de whisky e na alma inebriada.
Cesse as léguas rastejantes de meu lamento.
Ouço tua voz rasgante como nota de guitarra.
Sinto, então, teu calor em minha pele ardendo.
Fazendo o pássaro livre erguer-se com vontade.
E então o nó confuso se auto desamarra
Pois percebo que sempre esteve aqui dentro.
Dentro de mim, minha amada deusa liberdade.
Aquele que não é livre é preso e, portanto, infeliz. O que poucos sabem é que a verdadeira prisão de um homem é ele próprio. Liberte-se de si e siga sua natureza. Viva seu sonho, pois ele é sua essência, deixá-lo por medo ou qualquer outro fator, é deixar de ser você e ser mais uma reles engrenagem do sistema.
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